A
comunidade científica brasileira questiona o valor de R$ 247,50 milhões
destinados às despesas de manutenção, instalação e gestão do novo Campus do
Cérebro, em Macaíba. Os cientistas devem enviar um abaixo-assinado ao
Ministério da Educação questionando a destinação dos recursos para o
projeto idealizado pelo cientista Miguel Nicolelis em parceria com
a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o Mec. O convênio foi
assinado entre o Mec, o Instituto de Ensino e Pesquisa Alberto Santos
Dumont e a UFRN, e publicado no Diário Oficial da União de 25 de julho deste
ano.
A
ação é promovida pelos professores Paulo Saldiva, da Universidade de São Paulo
(USP), e José Antônio Rocha Gontijo, da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp). Eles são coordenadores de dois dos três grupos de ciências médicas
da Caps (Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). O
envio do abaixo-assinado foi decidido durante um Encontro Nacional de
Pós-Graduação em Medicina em Santa Catarina.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o
professor José Antônio Gontijo afirmou que não tem nada contra o cientista
Nicolelis, “mas questionamos a destinação de um recurso dessa magnitude sem uma
aparente avaliação de mérito, a qual todos nós nos submetemos”, disse. Ele
ainda afirmou que o abaixo-assinado tem mais de 100 assinaturas.
Em
nota, a assessoria de imprensa de Miguel Nicolelis explicou que este aporte
corresponde às despesas de manutenção do novo Campus do Cérebro e que o valor
não corresponde à obra. “Para tanto, o campus promoverá atividades
de ensino, pesquisa e extensão em uma área de 99,5 hectares, no município de
Macaíba (RN)”
Segundo a nota enviada pela assessoria, o
projeto recebeu, em setembro de 2014, a primeira parcela, no valor de R$
29.693.901,00. Os demais aportes serão feitos semestralmente até dezembro de
2017, quando o Campus deverá estar funcionando.
A assessoria complementou que trinta pesquisadores
principais, além de alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado, irão
trabalhar no Centro de Pesquisas do Campus em 2016. O número de pesquisadores
principais aumentará para 47 em 2017, compondo uma equipe total de 103
profissionais. O total previsto de profissionais envolvidos nos projetos de
educação, saúde e pesquisa do Instituto de Ensino e Pesquisa Alberto Santos
Dumont será de 319 em 2015, 447 em 2016 e 552 profissionais em 2017.
“Não se trata, portanto, de um ‘projeto
pontual’ e apenas científico, mas uma ação estratégica de longo prazo, que
envolve educação, ciência e também o próprio desenvolvimento social da
comunidade, que foi auditado e aprovado por comissões formadas por cientistas e
educadores de entidades como Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq),
FONTE: Tribuna do Norte
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o professor José Antônio Gontijo afirmou que não tem nada contra o cientista Nicolelis, “mas questionamos a destinação de um recurso dessa magnitude sem uma aparente avaliação de mérito, a qual todos nós nos submetemos”, disse. Ele ainda afirmou que o abaixo-assinado tem mais de 100 assinaturas.
Segundo a nota enviada pela assessoria, o projeto recebeu, em setembro de 2014, a primeira parcela, no valor de R$ 29.693.901,00. Os demais aportes serão feitos semestralmente até dezembro de 2017, quando o Campus deverá estar funcionando.
A assessoria complementou que trinta pesquisadores principais, além de alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado, irão trabalhar no Centro de Pesquisas do Campus em 2016. O número de pesquisadores principais aumentará para 47 em 2017, compondo uma equipe total de 103 profissionais. O total previsto de profissionais envolvidos nos projetos de educação, saúde e pesquisa do Instituto de Ensino e Pesquisa Alberto Santos Dumont será de 319 em 2015, 447 em 2016 e 552 profissionais em 2017.
“Não se trata, portanto, de um ‘projeto pontual’ e apenas científico, mas uma ação estratégica de longo prazo, que envolve educação, ciência e também o próprio desenvolvimento social da comunidade, que foi auditado e aprovado por comissões formadas por cientistas e educadores de entidades como Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),
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A comunidade científica brasileira questiona o valor de R$ 247,50 milhões destinados às despesas de manutenção, instalação e gestão do novo Campus do Cérebro, em Macaíba. Os cientistas devem enviar um abaixo-assinado ao Ministério da Educação questionando a destinação dos recursos para o projeto idealizado pelo cientista Miguel Nicolelis em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o Mec. O convênio foi assinado entre o Mec, o Instituto de Ensino e Pesquisa Alberto Santos Dumont e a UFRN, e publicado no Diário Oficial da União de 25 de julho deste ano.
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